A Tânia Matos é co-criadora de dispositivo para a deteção precoce de doença de Parkinson.
O Parkinson AISmeller é o fruto do trabalho de 5 estudantes finalistas de mestrado onde se inclui a Tânia Matos, agora a estudar Engenharia Biomédica e que foi aluna da licenciatura de Biologia Humana. Este projeto ganhou o concurso do Programa de Empreendedorismo lançado pela respetiva universidade, no topo de 180 concorrentes, tendo tido o destaque principal numa notícia recente do semanário Expresso, que se complementa com a que foi publicada no Jornal Económico (click here for English version), aparecendo ainda no SAPO online e no PCGuia.
Há muitos exemplos de projetos que procuram explorar a deteção de marcadores químicos de patologias para a sua deteção mais eficaz, e sobretudo mais precoce. Conta-nos o Guardian que os doentes de Parkinson, e mesmo aqueles que ainda não têm a doença declarada, têm um odor característico, detetável por indivíduos hiperósmicos, o que permitiu desenvolver um perfil alterado de 4 componentes do sebo. Ensinar às máquinas o odor dum doente de Parkinson é a corrida que o projeto da Tânia e colegas têm o potencial de ganhar: criaram um dispositivo que põe este conhecimento ao serviço do rastreio precoce não invasivo, em que os marcadores são a combinação de níveis aumentados de eicosano e níveis diminuídos de aldeído perílico.
Apresentação pelos criadores do Parkinson AISmeller
Votos do maior sucesso para os criadores, para que consigam o tão necessário investimento, e sinergias, que se traduzam na adoção deste farejador não invasivo pela indústria da saúde a nível mundial. Assim haja uma pontinha de sorte.
Departamento de Biologia